terça-feira, 25 de março de 2014

Concreto Preparado em Betoneira

Os materiais devem ser colocados no misturador na seguinte ordem:

·  É boa a prática de colocação, em primeiro lugar, parte da água, e em seguida do agregado graúdo, pois a betoneira ficará limpa;
·  É boa a regra de colocar em seguida o cimento, pois havendo água e pedra, haverá uma boa distribuição de água para cada partícula de cimento, haverá ainda uma moagem dos grãos de cimento;
·  Finalmente, coloca-se o agregado miúdo, que faz um tamponamento nos materiais já colocados, não deixando sair o graúdo em primeiro lugar;
·  Colocar o restante da água gradativamente até atingir a consistência ideal.

O tempo de mistura deve ser contado a partir do primeiro momento em que todos os materiais estiverem misturados.

Podemos estabelecer os tempos mínimos com relação ao diâmetro "d" da caçamba do misturador, em metros (Tabela 11.5).

Tabela 11.5 - Tempos mínimos de mistura de acordo com o diâmetro e tipo de betoneira

OBS: Os materiais devem ser colocados com a betoneira girando e no menor espaço de tempo possível. Após colocados os materiais, deixe misturar no mínimo por 3 min.

Se o concreto ficar mole, adicione a areia e a pedra aos poucos, até atingir a consistência adequada.  Se ficar seco, coloque mais cimento e água, na proporção de 5 partes de cimento por 3 de água.

OBS : - Nunca adicione somente água, pois isso diminui a resistência do concreto. - Devemos sempre colocar um operário de confiança para operar a betoneira, pois é ele que controla o lançamento dos materiais.



terça-feira, 18 de março de 2014

Concreto Preparado Manualmente

Devemos evitar este tipo de preparo, pois a mistura das diversas massadas, não ficam com a mesma homogeniedade. O concreto preparado manualmente é aceitável para pequenas obras e deve ser preparado com bastante critério seguindo no mínimo as recomendações abaixo:

·  Deve-se dosar os materiais através de caixas com dimensões  pré determinadas, ou com  latas de 18 litros, e excesso de areia ou pedra no enchimento das mesmas deve ser retirado  com uma régua;

·  A mistura dos materiais deve ser realizada sobre uma plataforma, de madeira ou cimento,  limpa e impermeável (preferencialmente em "caixotes") (Figura 11.24);

·  Espalha-se a areia formando uma camada de 10 à 15cm, sobre essa camada esvazia-se o saco de cimento, espalhando-o de modo a cobrir a areia e depois realiza-se a primeira mistura, com pá ou enxada até que a mistura fique homogênia (Figura 11.24);

·  Depois de bem misturados, junta-se a quantidade estabelecida de pedra britada, misturando  os três materiais (Figura 11.25);

·  A seguir faz-se um buraco no meio da mistura e adiciona-se a água, pouco a pouco,  tomando-se o cuidado  para que não escorra para fora da mistura, caso a misturs for  realizada sobre superfície impermeável sem proteção lateral "caixotes" (Figura 11.26).

Para regular a quantidade de água e evitar excesso, que é prejudicial, é conveniente  observar a consistência da massa, da seguinte maneira:

·  Se a plainada com a pá, a superfície deve ficar úmida, sem perder água.
·  Se espremido com a mão um punhado de massa, a forma da espremedura deve permanecer.

Mistura da areia e do cimento sobre superfície impermeável

Adição das britas
Colocação da água

terça-feira, 11 de março de 2014

Armação de Fundação

As fundações das estruturas podem ser expostas a agentes agressivos presentes nas águas e/ou solos de contato. Merecem menção dentre tais agentes agressivos:

  Íons sulfatos, freqüentemente presentes em solos e águas subterrâneas; a ação dos sulfatos, quando presentes em solução produz, ao reagir com o hidróxido de cálcio e com o aluminato tricálcico hidratado, o gesso e o sulfo-aluminato de cálcio, que tem volumne consideravelmente maior do que os compostos iniciais, levando a expansão e desagregação do concreto;

  Líquidos que possam lixiviar o cimento; a lixiviação significa a extração ou dissolução dos compostos hidratados da pasta de cimento

Todas as vigas baldrames, e principalmente os blocos de estacas, sapatas, não devem,  suas armaduras, serem apoiadas diretamente sobre o solo.

Porque as armaduras poderão ficar descobertas pelo concreto o  que ocasionará a  corrosão.

Para que isso não ocorra recomendamos que seja colocado no fundo das valas uma  camada de concreto magro (lastro de concreto não estrutural). A pedra britada, poderia ser utilizada como lastro, mas os vazios formados pela elevada granulometria faz com que a pasta de cimento escoe formando vazios no concreto “bicheiras”, podendo deixar as armaduras expostas.

terça-feira, 4 de março de 2014

BARRAS DE ESPERA DE PILARES

O que acontece  com as barras de espera, são quanto ao seu posicionamento pois acontece em obras em que as esperas dos pilares não coincidem com sua localização em planta.

Para que isso ocorra, as causas podem ser diversas, tais como:

- falta de amarração adequada;
- movimentação das barras durante a concretagem 
- descuidos na locação dos pilares, etc.

Para evitar esse problema, recomendamos como principal a fiscalização das ferragens. Para melhorar a rigidez da armadura impedindo o seu deslocamento, recomendamos que se execute um quadro de madeira para servir de apoio às barras de espera e que o mesmo seja fixado no restante da armadura (Figura 11.21).

Quadro de madeira para servir de suporte às barras de espera dos pilares
Figura 11.21 - Quadro de madeira para servir de suporte às barras de espera dos pilares

Caso as recomendações citadas não forem obedecidas, deixando as barras de espera fora de posição após a concretagem, não deve ser permitido que as mesmas sejam  dobrados para alcançar sua posição (engarrafamento das armaduras), devendo nestes casos consultar o projetista.

As esperas de pilares (arranques) tem o comprimento mínimo dado por Norma NBR 6118/1980 (Tabela 11.4), o que deve ser respeitado, salvo recomendações do calculista.

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